O trabalho para Deus

Trabalhar para Deus nem sempre é fácil. Às vezes dá vontade de desistir, às vezes as pessoas nos desanimam, às vezes dá preguiça de executar, de pensar, de ter que se indispor ou se expor de alguma maneira. Outras vezes dá medo de não ser capaz, de fazer errado e volta à mente a ideia de simplesmente não fazer e escolher uma pessoa melhor que nós para assumir o compromisso que está conosco.

Atualmente trabalho no Ministério Infantil da Igreja, na escola dominical. É cansativo, e tudo o que disse no parágrafo anterior é sincero e real, mas quando ouço meu filho falar de Deus com tanta intimidade e me contar histórias bíblicas que ele aprendeu ali, me faz pensar que vale à pena a dedicação. Quando eu me emociono vendo as crianças no louvor, cantando com tanta alegria, tão habituadas aquele local, penso que continua valendo à pena. Penso que privilégio o meu poder vivenciar esse momento tão especial na vida de tantas crianças.

Da mesma forma, participei de um estudo com mulheres sobre a feminilidade da perspectiva bíblica, novamente que privilégio! Poder me juntar a outras mulheres com experiências tão diferentes das minhas e aprender com elas, a conversarmos juntas sobre o que Deus espera de nós, como podemos fazer a diferença na vida de quem nos cerca.

Trabalhar para Deus exige uma dedicação, um esforço. É para Deus, não pode ser de qualquer jeito. Não é voluntário, eu faço quando eu quero ou quando dá. Assumi um compromisso com Ele (e também com homens e mulheres) e por essa razão devo cumprir dando o meu melhor. As dificuldades que sempre aparecem dão uma desanimada, mas no fundo eu fico constrangida em desistir só porque há desgaste ou tenho preguiça em ser proativa. Fico constrangida em não fazer nada para o crescimento da obra de Deus visto tudo o que Ele fez e tem feito por mim. É o mínimo que eu posso fazer por amor a Ele.

Um novo ano vai chegar, já renovei meus compromissos com a Igreja, mas sobretudo com o Deus que me ama, que cuida de mim e que tem feito grandes coisas ao meu redor. É um presente poder servi-Lo com habilidades que Ele mesmo me deu ou desenvolverá em mim para que eu seja útil. Pode não parecer, mas é um presente.

A Ele toda honra e glória. Sempre.

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